O Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, foi instituído pela ONU para promover a igualdade de gênero e incentivar a participação feminina nas áreas científicas e tecnológicas. A data reforça a importância da diversidade na ciência, reconhecendo que a inclusão de diferentes perspectivas enriquece as descobertas e inovações.
Mulheres pioneiras na ciência e no meio ambiente
As mulheres desempenharam e continuam desempenhando papéis fundamentais na ciência e na sustentabilidade. No entanto, sua presença ainda é sub-representada em diversas áreas. Celebrar essa data é uma forma de reconhecer a trajetória de mulheres inspiradoras que abriram caminhos e incentivaram novas gerações a explorar o mundo da ciência.
Confira alguns nomes:
Rachel Carson
Rachel Carson (1907–1964), foi uma bióloga e escritora norte-americana cuja obra revolucionou a ciência ambiental e o ativismo ecológico. Em uma época em que a presença feminina na ciência era limitada, Rachel se destacou pelo seu rigor científico e sua habilidade de comunicar ideias complexas ao público.
Escreveu um livro chamado “Silent Spring” (Primavera Silenciosa), publicado em 1962, onde denunciou os impactos devastadores dos pesticidas, como o DDT, sobre os ecossistemas e a saúde humana, que gerou grande repercussão, enfrentando resistência da indústria química, mas foi crucial para a criação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) e a proibição do uso do DDT em vários países.
Como mulher na ciência, Rachel Carson enfrentou desafios significativos em um campo dominado por homens, mas sua resiliência e dedicação abriram portas para futuras gerações de cientistas ambientais.
Seu trabalho destacou a importância da pesquisa científica independente e da responsabilidade ambiental, inspirando não apenas políticas públicas, mas também o movimento ambiental moderno.
Wangari Maathai
Wangari Maathai (1940–2011) era uma bióloga queniana e uma das maiores defensoras da sustentabilidade e da justiça ambiental. Em 1977, fundou o “Green Belt Movement”, que foi uma iniciativa que incentivou o plantio de milhões de árvores na África para combater a desertificação, restaurar ecossistemas degradados e empoderar comunidades locais, especialmente mulheres.
Seu trabalho uniu ciência ambiental com ação social, mostrando como a degradação ambiental está diretamente ligada a questões de pobreza, direitos humanos e desigualdade de raça e gênero. Por sua atuação, tornou-se a primeira mulher africana a receber o Prêmio Nobel da Paz, em 2004.
Sendo uma mulher na ciência, Wangari também enfrentou resistência política e social, em um cenário onde poucas mulheres tinham acesso a cargos acadêmicos e de liderança. Porém, ela desafiou barreiras e abriu caminho para futuras cientistas e ambientalistas, demonstrando que a ciência pode ser uma ferramenta poderosa para a transformação social.
Mary Robinson
Ex-presidente da Irlanda e enviada especial da ONU para mudanças climáticas, Mary Robinson é uma das maiores defensoras da justiça climática. Em seu livro Justiça Climática, ela aborda como as mudanças climáticas impactam desproporcionalmente as populações mais vulneráveis, destacando a questão ambiental como um tema de direitos humanos. Seu trabalho é um chamado para que governos e empresas assumam a responsabilidade na transição para um futuro sustentável e igualitário.
A diversidade feminina na Ecogen
Na Ecogen, acreditamos que a diversidade é essencial para a inovação e o crescimento sustentável. Nossas políticas visam promover a igualdade de gênero, raça e cor, criando um ambiente onde todos possam crescer e contribuir para soluções energéticas mais eficientes e sustentáveis.
Depoimento de Driely
“Estou há três anos na Ecogen, onde iniciei minha trajetória como estagiária comercial. Hoje, atuo na área comercial com foco no desenvolvimento de
soluções energéticas. Meu trabalho envolve desde o primeiro contato com o cliente e a compreensão de suas necessidades até a proposição de soluções e acompanhamento contínuo do projeto até o fechamento do contrato.
Na Ecogen, estudo e analiso a implementação de diversas soluções, como cogeração, caldeiras a gás natural ou biomassa, retrofit de equipamentos, energia solar e centrais de água gelada.
Meu primeiro contato com o setor de energia foi através da pesquisa. Durante minha iniciação científica no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), investiguei o impacto da orientação dos telhados no desempenho de sistemas de geração fotovoltaica. O estudo revelou a importância da variabilidade temporal e espacial da nebulosidade na eficiência da geração solar, contribuindo para a compreensão de desafios enfrentados por investidores e pequenos geradores.
A pesquisa científica abriu portas para minha atuação no mercado de energia. Hoje, na Ecogen, continuo aprendendo e aplicando esse conhecimento para desenvolver soluções sustentáveis e inovadoras.”